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O vereador Celso Ávila (PV) protocolou, hoje (28), requerimento de informações sobre o retorno às aulas presenciais em fevereiro, ainda durante a pandemia do novo coronavírus. O parlamentar destaca que uma nova variante da doença foi identificada no Brasil e tem se disseminado pelo País, inclusive no Estado de São Paulo. Ele também cita o exemplo de Manaus, onde o sistema de saúde entrou em colapso pelo elevado número de pacientes.

“Monitoras de creches estão recebendo informações sobre a volta às aulas na rede municipal de ensino. Conforme esse comunicado, todos os funcionários cumprirão jornada de trabalho integral, para garantir a eficácia no atendimento aos alunos. Já os alunos terão aulas presenciais três dias na semana”, afirmou. No requerimento, Celso Ávila questiona como será a integração de crianças de 0 a 3 anos de idade, que demandam contato físico para desenvolvimento e segurança. Ele também pergunta quais serão os projetos alternativos oferecidos aos estudantes e pede exemplos à Administração. Ele indaga, também, de que forma os monitores serão auxiliados nesse tipo de projeto. Ainda no pedido de informações, o vereador questiona o número de profissionais da área de psicologia que estarão à disposição dos monitores ou professores que necessitarem de atendimento.

Celso Ávila cita, ainda, queixa de monitoras que alegaram ter recebido apenas um jaleco não descartável, assim como duas máscaras de pano, sendo que essa proteção deve ser levada para casa e lavada frequentemente. Se essas informações procedem, ele pergunta o motivo de a Prefeitura não fornecer materiais descartáveis e o número de peças de pano fornecidas para cada profissional. O parlamentar também questiona de que forma os pais serão orientados sobre os cuidados com relação à doença.

“Além dos utensílios que já são usados normalmente pelos alunos, nesta primeira reunião foi sugerido que os pais enviem garrafinhas e canecas”, afirma o vereador, questionando o que assegura que esses utensílios estarão higienizados corretamente. Por fim, ele pergunta como será o cuidado com os profissionais que já tiveram a doença ou familiares internados em decorrência da Covid-19, uma vez que a reinfecção já foi confirmada por cientistas.