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O vereador Celso Ávila (PV) protocolou, hoje (2), na Câmara Municipal, projeto de lei que dispõe sobre a denominação da ponte da estrada da Cachoeira, entre os bairros São Joaquim e Jardim Barão, em homenagem a Erothides Matarazzo. Junto à propositura, o parlamentar apresenta breve biografia do homenageado.

Erothides Matarazzo nasceu no dia 07 de outubro de 1922, filho de Humberto e Albina Clemente Materazzo. Era irmão de Napoleão, Lídia e Emilio Matarazzo. Estudou na Escola José Gabriel de Oliveira e, desde muito pequeno, já trabalhava na fábrica de Máquinas Agrícolas Humberto Materazzo e Cia (HMC), atuando em diversas funções, sempre em parceria com os irmãos.

Em 1953, casou-se com a barbarense Felisbina de Freitas Matarazzo. Desta união nasceu Nilcéia Maria Matarazzo Espindola, que os presenteou com as netas Ana Claudia e Fernanda, e as bisnetas Manuela e Mariana.

Ao lado da mulher, Felisbina, foi responsável pela alimentação de dezenas de famílias moradoras do bairro São Joaquim, onde ela herdou terras. Nesse mesmo bairro construíram o Centro Espirita Emmanuel. Além de colaborador, seu Erothides era diretor de patrimônio, o que permitiu que ele aproveitasse essa experiência, novamente em parceria com a esposa, para a Casa da Criança, que estava sendo construída. Também participou dos encontros de serestas, sendo amigo de muitos seresteiros, do Nosso Clube e foi um dos sócios fundadores do Esporte Clube Barbarense.

Muito conhecido no São Joaquim, em parceria com um antigo amigo, fez toda a rede de esgoto do loteamento do bairro. Também foi um dos responsáveis pela construção da ponte de concreto que existe hoje na rua Caconde e que liga essa localidade ao Jardim Batagin. Nunca deixou de ajudar a quem precisasse. No Fusca dele, os moradores do São Joaquim sempre tiveram espaço a qualquer hora do dia ou da noite, principalmente se fosse caso de emergência.

Erothides Matarazzo morreu no dia 10 de janeiro de 2016, aos 93 anos de idade, e só deixou de dirigir um dia antes de seu falecimento.