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O vereador Carlos Fontes (PSL) protocolou, hoje (24), a Moção 207/2020, por meio da qual manifesta apelo ao prefeito Denis Andia (PV), para que seja admitida a reabertura gradativa do comércio de Santa Bárbara d’Oeste. Nessa reivindicação, o parlamentar ressalta que a rápida disseminação do novo coronavírus forçou governos a tomarem medidas para a proteger sua população, dentre as quais o isolamento social, para evitar aglomerações e diminuir o risco de transmissão. No entanto, ele ressalta que o fechamento do comércio, adotado em todo Estado, tem trazido desespero aos comerciantes, sobretudo os pequenos empresários.

“Considerando-se a urgência e a necessidade de garantirmos a saúde da economia, este vereador entende que, dentro da oportunidade e conveniência, sem ferir a legislação vigente, é necessário estudo para reabertura do comércio local, garantindo, ainda, a integridade de toda a população, admitindo ações sanitárias de segurança”, afirmou Carlos Fontes. Na moção, ele apela ao prefeito para que, junto ao seu gabinete de crise contra o Covid-19, estabeleça medidas de orientação e fiscalização para que as pessoas possam trabalhar em acordo com regras rígidas de segurança. “Esclareço que não estou a defender uma liberação geral e sem controle, porque sabemos que é preciso ter e mudar hábitos a fim de deter a propagação do vírus - mas empurrar as pessoas para o desemprego ou a clandestinidade pode ser pior. Com a reabertura gradativa, com normas sanitárias rigorosas, poderemos garantir os empregos e salários, sem nos descuidarmos da saúde”, explicou.

O vereador afirma que as regras impostas pelo governador do Estado de São Paulo, João Dória, não se sustentam e podem dificultar o enfrentamento à epidemia. “Neste momento de elevada inquietação, em que a comunhão de esforços se torna ainda mais necessária, contamos com a sensibilidade do governo municipal para superação da crise que enfrentamos”, afirmou, destacando informações da ACISB - Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara d'Oeste, entidade segundo a qual 70% dos comerciantes e industriários barbarenses pagam aluguéis em seus estabelecimentos, enfrentando muitas dificuldades financeiras para honrar com seus aluguéis e com seus funcionários.