O vereador José Luis Fornasari, o Joi (SD), recebeu nesta semana resposta ao requerimento de informações, por meio do qual questiona o DAE (Departamento de Água e Esgoto) a respeito do afastamento do diretor superintendente da autarquia no ano passado. No documento, Joi indaga o motivo e o prazo de afastamento, assim como o valor recebido por Wilson Scarazatti nesse período e o valor gasto pelo DAE com o funcionário afastado, incluindo encargos trabalhistas.
Na resposta ao parlamentar, o secretário municipal de Governo, Rodrigo Maiello, afirma que, conforme informou o DAE, por meio de sua diretoria Administrativo-Financeira, a autarquia paga, além do salário mensal, os seguintes encargos: INSS, FGTS, provisão do 13º salário, provisão de férias, provisão de 1/3 de férias, provisão do FGTS (13º e férias), provisão do INSS (13º e férias) e vale-refeição. No total, o valor gasto por mês com esse servidor é de R$ 17.705,43, que está afastado desde 15 agosto de 2013 por decisão judicial, a qual determinou afastamento cautelar para apuração dos fatos narrados em ação civil pública proposta pelo Ministério Público. Além disso, o MP apartou ação contra a pessoa física de Wilson Scarazatti, mantido o afastamento cautelar até a conclusão processual.
“Fiz esse questionamento, pois acho um desperdício de dinheiro público pagar salário de R$ 11,4 mil a um funcionário afastado. No caso do ex-secretário de Esportes, José Honorato, antes mesmo da decisão judicial, ele foi exonerado pelas dúvidas que pairavam contra ele”, afirmou Joi. O vereador ressaltou que, independentemente se Scarazatti é culpado ou não das acusações, o DAE já gastou mais de R$ 120 mil com um funcionário que não atua há sete meses e não tem previsão de retornar ao cargo, apesar de tantas dificuldades financeiras enfrentadas pela Prefeitura.