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      O vereador José Luis Fornasari, o Joi (PPS), membro da Comissão Permanente de Meio Ambeiente, recebeu hoje (8) uma denúncia sobre o descarte irregular de cerca de e 4 mil litros de dejetos, provavelmente tóxicos, em canavial próximo ao Recanto das Andorinhas. Após constatar a presença do descarte irregular no local, Joi chamou o ambientalista Paulo Bachin, presidente da Apasb (Associação Pró Ambiente de Santa Bárbara), e o engenheiro ambiental Cléber Luís Canteiro, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, para encaminhar a denúncia aos órgãos competentes. O vereador também entrou em contato com o gerente da CETESB de Americana, Antonio Salomão, que afirmou ser de obrigação da Prefeitura a coleta e correta destinação desse lixo.

      Ainda ontem, o engenheiro ambiental, representante do Executivo, fez o georreferenciamento da área e tirou fotos do produto encontrado. Hoje, antes de notificar a CETESB e pedir que fosse feita uma análise do produto encontrado, ele faria uma coleta desse dejeto. “O material encontrado, aparentemente, devido ao cheiro exalado, é de base animal. Por se tratar de lixo tóxico ou contaminante, a empresa que o produziu deveria providenciar o descarte em área adequada, em Paulínia”, afirmou Cléber.

      O vereador Joi destacou que, a área em que esse material foi jogado fica entre o córrego Araçariguama e a represa São Luiz e que, em caso de chuva, esse dejeto poderia contaminar esses mananciais. “Não sabemos se esse produto possui metais ou outros componentes tóxicos. De qualquer maneira, aqui não é o local apropriado para o descarte”, afirmou Joi.

      Por ter sido descartado dentro de uma área privada, o representante da Administração Municipal acredita que a Prefeitura não poderá recolher o produto. “Com base em laudo da CETESB, o proprietário deverá efetuar o descarte desse produto. Também pretendemos descobrir quem efetuou o descarte aqui, para punir os responsáveis”, disse Cléber.

      Ainda ontem, após a visita a essa área, o vereador Joi acompanhou o engenheiro ambiental a outro canavial, localizado às margens da rodovia SP-306, onde foi feito o descarte de areia de fundição. Essa areia contaminada com resina fenólica, gerada na etapa de desmoldagem das peças metálicas nas indústrias de fundição, deveria ser destinadas a aterros industriais. “Contaminada com metais, esse material pode deixar resquícios no solo. A empresa responsável deveria levar o produto a uma área apropriada”, disse Joi. Neste caso, a Prefeitura irá efetuar uma fiscalização mais intensa, para evitar que sejam efetuados mais descartes irregulares nessa área e para descobrir qual é a empresa responsável por esse dejeto.