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O vereador Gustavo Bagnoli (DEM) é autor do Projeto de Decreto-legislativo 12/2019, o qual dispõe sobre a concessão do Título Honorífico de “Cidadã Barbarense” à senhora Geralda Ribeiro Pizzani, mais conhecida como dona Nega.  Junto à indicação, o parlamentar apresente breve biografia do homenageado.

Criado pelo Decreto-legislativo 10/1996, o Título de Cidadão Barbarense homenageia personalidades credoras de reconhecimento público que prestaram relevantes serviços à comunidade, certificando como cidadãos de Santa Bárbara d’Oeste aqueles que, mesmo não nascendo no Município, o adotaram e contribuíram para o seu desenvolvimento. A entrega dessa honraria deve ser promovida em solenidade prevista para novembro.

Geralda Ribeiro Pizzani nasceu em Desemboque, hoje povoado do município de Sacramento (MG). Filha de Zulmira Borges e Cassiano Ribeiro da Silva e irmã de Geraldo Sebastião, Maria do Desterro, Lázara de Jesus e José, morou em Bananal (MG) e em Franca (SP), onde se formou professora em 1952. Geralda se casou com Ruy Pizzani em 1955, fixando residência em Santa Bárbara d’Oeste, cidade em que nasceram seus filhos Ruy Eduardo, Anna Maria e Maria Angélica. Viúva desde 1993, ela hoje tem sete netos e uma bisneta.

Além de professora e contadora, foi secretária, tesoureira e presidente da Sociedade das Esposas dos Rotarianos, membro da APM (Associação de Pais e Mestres) da Escola Estadual Comendador Américo Emílio Romi, assim como cofundadora e primeira presidente do Distrito das Bandeirantes (movimento feminino ligado ao escotismo), vice-presidente do conselho da Guarda Mirim, da Rede Feminina de Combate ao Câncer em Santa Bárbara d’Oeste e do Serviço de Obras Sociais (SOS). Também atuou como coordenadora da Procissão de Corpus Christi durante 11 anos e, por 13 anos, ao lado do marido, do curso de noivos.

Responsável, ao lado do marido, pelas equipes de Nossa Senhora em Santa Bárbara d’Oeste e, por 34 anos, da Noite de Vigília pelo Brasil, também foi idealizadora do símbolo do Serviço de Obras Sociais (SOS) e criadora da sala cívica e do “Informativo SOS”, além de monitora do curso de doméstica no Serviço de Obras Sociais por quatro anos. Ela ainda marcou presença em 18 congressos do Serviço de Obras Sociais (SOS) e foi membro da Promoção Social de Santa Bárbara d’Oeste, no governo de Isaías Hermínio Romano.

Retratou, em 2007, uma exposição histórica sobre as Usinas de açúcar de Santa Bárbara d’Oeste, mostrando sua arte em bico de pena sobre tecido, num total de sessenta e quatro peças. Além disso, pesquisou durante cinco anos a vida do padre Victor Coelho de Almeida, que está em processo de beatificação no Vaticano e editou o livro a respeito desse religioso.