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       A ex-servidora municipal Maraiza Domingues faltou hoje (14), sem apresentar justificativa, em reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) agendada especificamente para ouvi-la. Convocada a prestar esclarecimentos na última quarta-feira (9), ela confirmou sua participação na oitiva ao assistente legislativo Henrique Macedo Guimarães, responsável por secretariar os trabalhos da comissão. No ano passado, Maraiza denunciou ao Ministério Público o recebimento de propinas por membros da atual Administração.

      Conforme deliberado entre os membros da CEI, após mais de 30 minutos de espera pela depoente, Maraiza deveria ser intimada ainda hoje a comparecer na próxima reunião, que será realizada quinta-feira (17), às 14 horas. Procurada em sua residência, ela não foi encontrada. Amanhã, um servidor do Legislativo deve voltar à casa dela para entregar a intimação. De acordo com o procurador jurídico Luiz Otávio Pereira Paula, a comissão tem poderes para efetuar a intimação e, caso a testemunha não compareça à nova reunião, é possível que ela seja conduzida à Câmara com apoio da Polícia Militar.

      Para o vereador Carlos Fontes, presidente da CEI, apesar de prejudicar o andamento das oitivas, a falta da primeira testemunha não deve alterar o cronograma dos trabalhos desenvolvidos no Legislativo, cujo prazo inicial é de 90 dias. Ele também afirmou que a procuradoria da Câmara deve avaliar que tipo de penalidade pode ser aplicada à ex-servidora e às testemunhas intimadas que vierem a faltar nos depoimentos. Além do vereador Carlos Fontes, essa comissão também é composta pelos vereadores Antonio Carlos Ribeiro, o Carlão Motorista (relator), e pelos membros Danilo Godoy, Ducimar Cardoso, o Kadu Garçom, e José Luis Fornasari, o Joi.