O vereador José Antonio Ferreira, o Dr. José (PSDB), protocolou, nesta quinta-feira (9), projeto de decreto-legislativo que dispõe sobre a concessão de Título Honorífico de “Cidadã Barbarense” à senhora Anna da Silva Barbosa. Junto à propositura, o parlamentar apresenta uma breve biografia da homenageada. O Título de Cidadão Barbarense é concedido a diferentes personalidades que, mesmo não tendo nascido em Santa Bárbara d’Oeste, tenham contribuído para o desenvolvimento do Município nas mais diferentes áreas.
Anna da Silva Barbosa nasceu em 30 de setembro de 1915 em Rio das Pedras, filha de Benedito Silveira Leite e Joana Maria de Jesus. Casou-se em 22 de setembro de 1934 com Egydio Barbosa. É mãe de Benedito Angelo, João, Maria, Edison José e Izildinha. Estudou até o segundo ano na Escola Mista Rural do Alambari do Meio, Bairro da Saúde, município de Rio das Pedras. Veio para Santa Bárbara d’Oeste em 1938, indo morar com a família na avenida Monte Castelo. Na época iniciaram na atividade comercial no Município, com a abertura do Bar São Paulo, no Centro, onde hoje funciona a farmácia Drogal.
Mudou-se depois para uma casa na avenida de Cillo. Sempre cuidando de sua família e do comércio junto com seu marido, estabeleceram-se com a Casa de Secos e Molhados – Armazém Santa Terezinha, na Praça Coronel Luiz Alves, onde também fixaram residência. Na década de 1960, seu Egydio abriu o bar junto ao Armazém.
Dona Anna, além do trabalho de casa e do comércio, foi exímia costureira. Sua família muito conhecida na cidade, sempre teve estreita ligação com a Paróquia Santa Bárbara. O casal foi participante ativo por inúmeras vezes dos festejos da Padroeira Santa Bárbara, pertenceu à centenária Irmandade do Santíssimo e é profunda devota de São José. Dona Anna ou dona Nica, como também é conhecida, sempre foi respeitada pelos seus parentes, vizinhos e amigos.
“Dona Anna encontrou sempre em seu marido, seus filhos e seus deveres de trabalho a razão maior de sua vida. Adotou Santa Bárbara D´Oeste como sua cidade e por ela foi adotada. Estimada por todos os que a visitam, recordam-se até hoje dos salgados que fazia para serem vendidos no comércio, considerados inigualáveis”, disse. Segundo o parlamentar, ela recebe a todos gentilmente e, pela tradição antiga, não se sai de sua casa sem saborear pelo menos um delicioso cafezinho ainda feito por ela todos os dias.
