As despesas da Prefeitura para a compra de medicamentos e para a realização de exames e cirurgias por determinação judicial saltaram de cerca de R$ 1 milhão em 2013 para quase R$ 3 milhões em 2016, valor equivalente ao gasto em 2015. Os dados foram apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde, em resposta a requerimento de informações de autoria do presidente da Câmara de Santa Bárbara d’Oeste, Ducimar Cardoso, o Kadu Garçom (PR).
Também na resposta encaminhada ao parlamentar, o secretário municipal de Governo, com base em informações da Secretaria Municipal de Saúde, negou a falta de materiais básicos como seringas, agulhas e papel higiênico na rede municipal. Ele explicou, no entanto, que os copos descartáveis foram objeto de novo contrato e estão sendo disponibilizados na rede. Junto às repostas, a Prefeitura encaminhou planilha detalhada de todos os materiais encaminhados às unidades de saúde, assim como cópias dos contratos com os fornecedores da Administração.
Ainda na resposta ao Requerimento, Maiello informou que a Prefeitura realiza mais de 6,7 mil exames de imagem por mês, a maior parte sendo realizada pela própria Administração Municipal. Junto a esse levantamento, o secretário de Governo também apresentou a descrição dos valores de cada exame realizado por clínicas particulares. O mais caro deles, a cintilografia do miocárdio, custou R$ 791,95.
Atualmente, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, 52 médicos atuam na Atenção Básica e 31 nos Prontos Socorros. A Administração Municipal conta, também, com 105 especialistas. Ainda nas respostas enviadas ao parlamentar, a Prefeitura informou contar com 125 médicos concursados, além de contratar, em média, profissionais para 130 plantões para cada Pronto-Socorro.
UPA
Em resposta a outro requerimento do vereador Kadu, por meio do qual o vereador questiona a situação do prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Santa Rita de Cássia, a Administração Municipal confirmou a existência de processo contra a empresa responsável pelas obras, as quais estão paralisadas há anos. Ainda nessa resposta, o secretário de Governo, Rodrigo Maiello, confirmou as afirmações feitas pelo prefeito Denis Andia na imprensa, a respeito da possibilidade de aproveitar esse espaço para o atendimento a crianças e gestantes. De acordo com Maiello, essa ação não traria custos à Prefeitura, uma vez que não haveria necessidade de contratação de novos profissionais, apenas seu remanejamento.
Publicado em: 05 de abril de 2017
Publicado por: Fernando Campos - Mtb 39.684
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Categoria: Notícias da Câmara
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