A Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU) deve investir R$ 2,5 milhões em obras de melhorias na estrutura do Conjunto Habitacional Roberto Romano, em Santa Bárbara d’Oeste. O anúncio dos investimentos foi feito pelo gerente de Ação Regional da CDHU, Jorge Nicolau, ao presidente da Câmara Municipal, Raimundo (Itaberaba) da Silva Sampaio (PSDB), em reunião realizada hoje (19), em Campinas.
A CDHU ainda não estipulou uma data para o início das obras, mas o gerente Jorge Nicolau prometeu a Itaberaba que as melhorias nesse conjunto habitacional devem começar nos próximos meses.
Desde 2005, o presidente da Câmara tem solicitado reparos na estrutura física em todos os blocos que compõem o Roberto Romano. Criado em 1996, esse conjunto habitacional abriga quase 10 mil pessoas, entre apartamentos e casas.
Em dezembro de 2005, atendendo a um apelo de Itaberaba, o Posto de Bombeiros de Santa Bárbara d’Oeste realizou uma vistoria nesse conjunto habitacional. Na época, entre as irregularidades estavam a inexistência ou falta de funcionamento de iluminação de emergência, falta de sinalização das rotas de fuga, para o caso de incêndio, falta de sinalização de identificação de riscos específicos, falta de extintores, altura de instalação incorreta e vários problemas estruturais. No início de 2006, Itaberaba chegou a denunciar a CDHU ao Ministério Público (MP), que instaurou inquérito civil, por causa de irregularidades nos equipamentos de combate a incêndio e nas instalações desse conjunto habitacional.
Outros problemas apontados pelo presidente da Câmara, que geravam e ainda geram riscos aos moradores do local, são rachaduras nas paredes de diferentes blocos, vidros trincados em áreas comuns dos prédios, descolamento de azulejos e pisos dos apartamentos e falta de iluminação em determinados pontos, o que aumenta a insegurança no bairro.
Em inúmeras solicitações, Itaberaba recebeu as mesmas respostas dos governos estadual e municipal, que determinados problemas eram de responsabilidade exclusiva dos condôminos e não poderiam ser resolvidos nem pela CDHU ou pela Secretaria de Obras da Prefeitura. Por causa dessas negativas, o presidente da Câmara chegou a propor, ainda em 2006, que fossem realizadas modificações nas construções de moradias populares no município.
Em sua propositura, ele afirmava que a construção de apartamentos muitas vezes apresenta problema pelo excesso de pessoas no local, por isso sugeria a construção de casas térreas. Além do problema do condomínio, que gera discussão entre os moradores, a construção de casas evitaria o risco de acidentes nas escadas dos prédios, principalmente entre crianças, idosos e deficientes físicos. As discussões e brigas causadas pelo barulho nos apartamentos, devido à fina espessura das paredes, também seriam reduzidas.
E para tranqüilizar os moradores do bairro, Itaberaba ressalta que, assim que a Prefeitura terminar de pagar o terreno, com previsão da última parcela para o final de 2010, os proprietários dos imóveis receberão a documentação (escritura registrada), sem nenhum custo, sendo todas as despesas pagas pela CDHU. Das 10 parcelas acordadas na Justiça entre a Administração Municipal e o proprietário das terras por meio de precatório, sete já foram pagas, faltando apenas três para a quitação da compra do terreno, no valor de, aproximadamente, R$1,2 milhão cada parcela.
Publicado em: 19 de junho de 2008
Publicado por: Câmara Municipal
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Categoria: Notícias da Câmara
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