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     A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) protocolou sexta-feira (21), na Câmara Municipal, resposta à solicitação, realizada pela Comissão Permanente de Justiça e Redação, de instalação de monitores da qualidade do ar de Santa Bárbara d’Oeste, além de identificação dos agentes causadores de poluição no município. O pedido foi feito pela comissão para embasar a votação do projeto que proíbe a queima da palha da cana-de-açúcar no município, de autoria do vereador Ditinho Ferreira (PP).

     Em ofício assinado pela gerente da divisão de tecnologia de avaliação da qualidade do ar da Cetesb, Maria Helena Martins, a companhia afirma que atualmente monitora a qualidade do ar por meio de sua rede de estações automáticas fixas, e possui apenas três estações automáticas móveis para atender todo o Estado de São Paulo.

     Maria Helena destaca que está em curso o projeto de expansão da rede de avaliação da qualidade do ar, que deverá ser concluído ainda neste ano. O projeto para a escolha dos locais de monitoramento,levou em consideração o tamanho da população de cada município, o potencial das fontes poluidoras da atmosfera, distribuição geográfica no Estado e os recursos disponíveis, entre outros fatores. Por esses critérios, Santa Bárbara d’Oeste não foi relacionada entre as cidades escolhidas.

     Na região, atualmente a Cetesb realiza o monitoramento automático da qualidade do ar em Americana e Paulínia. A representante da Cetesb afirma ainda que, no momento, devido à limitação de recursos, a companhia está impossibilitada de atender à solicitação da Câmara. “No futuro, caso haja recursos disponíveis, poderemos reconsiderar”, afirmou. Ela também ressalta que, caso o município entenda que é necessário o monitoramento e possua recursos disponíveis, a Cetesb poderia fornecer as informações técnicas necessárias para a instalação desses equipamentos.