O vereador Antônio Carlos Ribeiro, o Carlão Motorista (PDT), por meio de requerimento protocolado hoje (8), pede informações à Administração Municipal quanto à conduta e priorização no atendimento de urgência e emergência no Pronto-Socorro Dr. Afonso Ramos. O parlamentar cita o Código de Ética Médica, para destacar como o atendimento deve ser conduzido pelos profissionais de saúde, além de resolução do Conselho Federal de Medicina, a qual define os casos de urgência e emergência, antes de pedir informações a respeito de um caso específico, de moradora do Jardim Europa IV.
“Grávida de um mês, Érika, de 23 anos, deu entrada no hospital Afonso Ramos no último sábado, às 7 horas da manhã, com fortes dores e sangramento. Apenas às quatro horas da tarde ela conseguiu realizar um ultrassom, comprovando o aborto”, explicou o parlamentar. Carlão afirmou, ainda, que o médico plantonista não teria realizado o exame de toque na paciente, alegando não ser sua especialidade, e que o profissional teria se comprometido a buscar um ginecologista para atender a gestante, o que não ocorreu.
No pedido de informações, Carlão pergunta quais são os critérios que o PS Afonso Ramos adota como prioritários para o atendimento em serviços de emergência hospitalares, considerando as situações envolvendo idosos, crianças, deficientes e gestantes. Ele também indaga qual é a estimativa de tempo de espera para atendimento nos casos considerados de urgência e emergência, e qual é o primeiro procedimento médico depois dessa avaliação inicial.
O vereador pergunta, ainda, quais os procedimentos necessários para que o paciente tenha acesso ao seu prontuário e se o mesmo pode ser solicitado dias após os atendimentos médicos do pronto-socorro. Os critérios para definição e encaminhamento de exames e quais especialidades devem contar, obrigatoriamente, com profissionais nos plantões desse PS são outros questionamentos do parlamentar.
Carlão pergunta, também, qual é o tempo médio de espera para que os pacientes tenham atendimento com especialista e quais são os recursos mínimos que o hospital precisa para poder contar com pronto atendimento. No caso da paciente que perdeu seu bebê, o vereador pergunta qual é a razão da espera de mais de oito horas para a realização de um exame de ultrassom e qual o motivo da mesma não ter o atendimento com um ginecologista. Por fim, o vereador questiona o motivo dessa paciente não ter sido atendida de forma imediata, apesar do sangramento e quais as condutas tomadas pela Administração com relação ao médico que teria agido de maneira negligente nesse caso.
Publicado em: 08 de maio de 2017
Publicado por: Fernando Campos - Mtb 39.684
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Categoria: Notícias da Câmara
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