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      Foi realizada hoje (27) no plenário Dr. Tancredo Neves, na Câmara Municipal, a Audiência Pública de Saúde, relativa ao terceiro trimestre (julho, agosto e setembro) de 2010. Além do secretário municipal de Saúde, Carlos Eli Ribeiro, os vereadores Antonio Carlos Ribeiro, o Carlão Motorista (PDT), e Carlos Fontes (DEM), respectivamente presidente e relator da Comissão Permanente de Política Social, também estiveram presentes na reunião. Essa prestação de contas, realizada a cada três meses, é determinada pela Lei Federal nº 8.689/93.

      Durante a audiência foi apresentado o plano anual de saúde para 2010, que inclui a previsão de ampliação das Unidades Básicas de Saúde do Jardim São Fernando e do Cruzeiro do Sul, a contratação de novos médicos, além da construção da uma unidade de pronto atendimento. Também foram apresentados balanços relativos aos atendimentos realizados na área de saúde no município, incluindo vigilância epidemiológica, programa DST/AIDS, vigilância sanitária e centro de controle de zoonoses.

      Entre os dados divulgados pela Prefeitura destacam-se o número de atendimentos clínicos, que somaram mais de 55,5 mil neste ano apenas na atenção básica (UBSs) e mais de 34,4 mil casos em atendimento especializado (AME). Entre os principais indicadores da saúde no município, o destaque negativo foi o aumento na taxa de mortalidade infantil, de 8,3% em 2008, para 12,59% até setembro de 2010, quando morreram 18 crianças com idade inferior a um ano no município. O secretário de Saúde destacou que as causas do aumento dessa taxa estão sendo analisadas. “Essa taxa não está de acordo com o que a gente gostaria, mas está dentro da média do Estado. Vamos investigar esse indicador, para entender o que significa esse aumento”, disse Carlos Eli.

     Estudos para a construção de hospital infantil, assim como projetos para a criação de 10 novas unidades de saúde, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 também foram anunciados pelo responsável pela pasta. Ainda durante a reunião, Carlos Eli reclamou de falhas no programa Dose Certa, do governo estadual, o que provocou falta de medicamentos nas farmácias do município.