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A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste detalhou as ações realizadas no combate ao mosquito Aedes aegypti em resposta ao Requerimento nº 191/2025, de autoria do vereador José Luís Fornasari, o Joi. O parlamentar havia solicitado esclarecimentos a respeito de medidas preventivas, campanhas educativas e a possibilidade de retorno da coleta de materiais inservíveis, conhecida como “cata-treco”.

Segundo a Secretaria Municipal de Governo, a Secretaria de Saúde realiza de forma contínua diversas ações de vigilância e controle, como visitas casa a casa, bloqueio e nebulização em áreas com transmissão confirmada de dengue, e dispersão de larvicida com veículos especializados. O município também faz monitoramento com ovitrampas (armadilhas usadas para atrair e coletar ovos do mosquito) para medir semanalmente a infestação de mosquitos na área urbana e instala Estações Disseminadoras de Larvicidas em bairros considerados de alto risco.

Além disso, são realizados atendimentos por meio de ouvidorias, denúncias e demandas da população, com ações de educação, palestras, mutirões e distribuição de panfletos.

Sobre o “cata-treco”, a Administração esclareceu que a operação não é eficaz no combate ao mosquito, já que mais de 90% do material recolhido não corresponde a possíveis criadouros. Os agentes preferem retirar diretamente os objetos que apresentam risco durante as visitas domiciliares, utilizando caminhões específicos.

Quanto à nebulização, o governo informou que as áreas a serem atendidas são definidas com base em dados epidemiológicos e entomológicos atualizados. Por conta da dinâmica da dengue, não é possível divulgar com antecedência o calendário das regiões que receberão a aplicação do inseticida.

O vereador também havia sugerido a ampliação das campanhas educativas, especialmente em escolas, com a distribuição de folders. Embora a resposta da Prefeitura não trate diretamente dessa proposta, ela destaca que já realiza ações de informação e comunicação.