O vereador Carlos Fontes (PSD), autor da lei que garante 15 minutos de tolerância e gratuidade na área do sistema de estacionamento rotativo pago, utilizou a Tribuna da Câmara, na última terça-feira, para criticar a empresa responsável pela cobrança da Zona Azul. Apesar de a lei ter sido publicada no dia 10 de setembro, com prazo de 30 dias para que a Hora Park se adequasse à nova determinação, os motoristas que estacionavam na área central continuavam sendo multados. Após as críticas do parlamentar, a Prefeitura anunciou a regulamentação dessa lei e a anulação das multas emitidas desde o dia 10 de outubro, quando a nova legislação já deveria estar vigorando.
Na quarta-feira, em entrevista coletiva, o secretário municipal de Segurança, Trânsito e Defesa Civil, Rômulo Gobbi, anunciou que o período de tolerância seria respeitado pela empresa, que demorou 54 dias para se adequar à nova Legislação. Gobbi também afirmou que todas as multas aplicadas na Área Azul após o dia 10 de outubro seriam canceladas. Segundo ele, o prazo de adequação foi superior aos 30 dias previstos em lei em função da necessidade de adequação do sistema, que utiliza tecnologia importada. No dia anterior, o vereador Carlos Fontes criticou a falta de fiscalização da Prefeitura e a autuação de motoristas em descumprimento à lei vigente.
Pela lei de autoria do vereador, motoristas que estacionarem na área central terão 15 minutos de tolerância. Se excederem esse limite de tempo, deverão efetuar o pagamento nos parquímetros ou aos agentes da Zona Azul. “O motorista tem o direito a usufruir de 15 minutos, com o mesmo veículo, duas vezes por dia. Depois desse período a operadora vai retornar e, se o motorista ainda não efetuou o pagamento, ela vai emitir o aviso de cobrança. A partir desse momento, o motorista vai pagar uma multa de R$ 5 em até três horas depois daquele período no próprio parquímetro”, afirmou.