O pedido de investigação feito por ex-assessores do vereador Carlos Fontes (PSD) foi indeferido, na semana passada, pelo Ministério Público, que encaminhou cópia do indeferimento dessa representação à Câmara Municipal. De acordo com o promotor Leonardo Romano Soares, não há provas mínimas da cobrança de propina pelo parlamentar para a manutenção de seus assessores no cargo.
“Caso efetivamente tenha havido enriquecimento ilícito, não há como apurar apenas com os elementos trazidos. Além disso, as quizílias ocorridas no meio político sempre deságuam em denúncias dessa natureza, devendo-se ter redobrada atenção, inclusive no que tange à oitiva de testemunhas”, afirma o promotor em sua manifestação. O documento encaminhado à Câmara pelo Ministério Público foi entregue pelo presidente do Legislativo, Fabiano Ruiz Martinez, o Pinguim (PV), à Comissão Permanente de Ética e Decoro Parlamentar, que também recebeu as denúncias dos três ex-assessores.
O vereador Carlos Fontes (PSD), notificado ontem (8) do arquivamento da denúncia no MP, disse que já esperava por esse resultado. “Sempre estive com a consciência tranquila. Sabia que essas denúncias não se sustentavam e faziam parte de um jogo político sujo, com o único objetivo de me prejudicar. Agora, vou buscar reparação na Justiça pelas calúnias que sofri”, concluiu.
Publicado em: 09/10/2013 00:00:00
Publicado por: Câmara Municipal