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Em uma reunião de emergência realizada nesta segunda-feira (29/01), com a participação da secretária municipal de Educação, Tânia Mara da Silva, e de mães de alunos com necessidades especiais, o vereador Celso Ávila destacou a preocupação com o retorno às aulas no Município, especialmente focando nas crianças atípicas e em seus pais. Durante o encontro, o parlamentar expressou sua insatisfação com a falta de profissionais que atuam junto às crianças autistas e portadoras de deficiências (PCDs) do município.

Ainda na reunião, Ávila enfatizou que, infelizmente, as escolas e a educação especial não foram plenamente atendidas como acordado anteriormente. Ele ressaltou que uma reunião prévia à volta às aulas havia estabelecido que as aulas começariam já com essa questão resolvida, o que, infelizmente, não se concretizou.

O vereador afirmou que continuará cobrando providências e destacou a importância de a Secretaria de Educação resolver internamente os ajustes necessários para garantir que as crianças atípicas sejam assistidas conforme estabelecido pela Constituição Federal. Ele apontou que o prazo inicial para a resolução era até 20 de fevereiro, mas diante da volta às aulas em 29 de janeiro, a situação precisa ser resolvida antes.

Na mesma reunião de emergência, Carine Sena, representante do Grumaa (Grupo de Mães Acolhedoras do Autismo), compartilhou informações sobre as preocupações levantadas pelas mães de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Segundo ela, essa entidade continuará acompanhando a situação em Santa Bárbara d’Oeste, até que a Secretaria de Educação do Município apresente uma resolução definitiva.

Jéssica Carollini Amaral de Brito, mãe atípica, também presente na reunião com a secretária de Educação, afirmou que a Administração não está cumprindo o que foi prometido aos pais de crianças com necessidades especiais, como a presença de um auxiliar ou acompanhante em sala de aula. “O que a gente percebe é que está havendo uma “operação tapa-buraco”, para poder suprir uma necessidade imediata, mas uma solução real, prática, nós não temos uma previsão. Então o que a gente conta é que, sim, eles terão algum apoio pelo que foi prometido, mas não sabemos exatamente quando, não sabemos exatamente se será um apoio definitivo, e estamos aguardando agora o prazo que nem prazo foi estabelecido”, ressaltou.

Ao final do encontro, o vereador Celso Ávila e o grupo Grumaa reforçaram o compromisso em garantir que as crianças atípicas recebam o atendimento adequado nas escolas, e ambos aguardam ações imediatas da Secretaria de Educação para resolver os desafios enfrentados por essa comunidade.