O vereador Carlos Fontes (União Brasil) intermediou uma reunião entre moradores dos bairros Terras de Santa Bárbara e Souza Queiroz, a Polícia Militar e o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) para tratar sobre a implantação do programa Vizinhança Solidária. O encontro ocorreu na última sexta-feira (07), às 19 horas, no Plantão de Vendas, na avenida Prefeito Isaías Hermínio Romano, nº 81.
Criado em 2009 pela PM de São Paulo, o Vizinhança Solidária consiste em conscientizar as pessoas de uma comunidade sobre a importância e a responsabilidade de agir ativamente em prol de sua segurança pessoal e da segurança coletiva. O objetivo é incentivar ações de prevenção primária nos locais onde as pessoas moram, trabalham ou estudam. Na prática, o programa é de adesão voluntária, aberto a qualquer pessoa e passível de ser implantado em qualquer comunidade com apoio da PM.
Durante a reunião de sexta-feira, da qual participaram o Subtenente PM Rodrigues; o presidente e o vice-presidente do Conseg, Valmir Hedlund e Francisco Aparecido da Costa, respectivamente; o vereador Eliel Miranda (PSD) e o suplente de deputado estadual Marcos Fontes (União Brasil), o morador do Terras de Santa Bárbara Leandro Ribeiro foi eleito como o tutor que irá administrar o grupo nos bairros mencionados.
“O programa engloba visitas comunitárias periódicas, quando polícias e integrantes da comunidade farão contato para que se conheça os reais problemas de segurança pública e as providências necessárias; e visitas solidárias, ou seja, o contato da PM com vítima de ocorrência policial”, comenta Carlos Fontes, destacando que o programa é de adesão voluntária e, para participar, há que se procurar a companha da PM mais próxima, por meio do conselho de segurança ou outra associação.
“A reunião foi muito positiva, saímos com um grupo de moradores dos bairros Terras de Santa Bárbara e do Souza Queiroz que entenderam o programa Vizinhança Solidária, elegemos o tutor e, agora, vamos passar as informações a todos os moradores que não puderam estar presentes. A intenção é trabalhar para a redução da criminalidade”, declara o parlamentar.
O Itaim Bibi foi o primeiro bairro na capital paulista a empregar o conceito do programa em 2009. O condomínio de uma moradora da região havia sofrido um arrastão na ocasião e algumas pessoas foram se informar sobre o que poderia ser feito. Depois deste exemplo, virou lei estadual (nº 16.771/18). Segundo matéria publicada no jornal “O Estado de São Paulo”, após uma década de atividade, o programa contabilizou 2.024 grupos formados em 216 municípios de todo o Estado e a PM estima que a redução da criminalidade onde o programa foi implantado é de 60% a 90%.
Publicado em: 10/07/2023 14:54:03
Publicado por: Marcela Delphino - Mtb 57.565
