Em resposta ao Requerimento 391/2021, de autoria do vereador José Luis Fornasari, o Joi (PV), a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste informa que a nebulização, o bloqueio e o controle de criadouros são realizados nos imóveis compreendidos num raio de aproximadamente 150 metros de um caso confirmado de dengue. Esta área, geralmente chamada de área de transmissão, corresponde ao quarteirão do doente e a oito quarteirões ao redor. Neste ano, entre janeiro e o início de maio, a Prefeitura registrou 79 áreas de transmissão e realizou mais de 19 mil visitas em imóveis e nebulizações.
Ainda na resposta ao vereador, a Administração informa que a Divisão de Controles de Vetores realiza ao menos quatro ciclos de visitas anuais a todos os imóveis do município. Nas visitas aos imóveis, os responsáveis são orientados quanto aos cuidados necessários para impedir a proliferação do Aedes aegypti. Além disso, segundo a Prefeitura, os criadouros encontrados pela fiscalização são eliminados ou retirados no momento da visita.
Quanto ao questionamento do vereador sobre o aviso prévio da nebulização, a Prefeitura informou que esse procedimento geralmente é precedido por uma visita da equipe de bloqueio e controle de criadouros aos imóveis. Nessa inspeção quanto à presença de criadouros, assim como sua retirada, proteção e tratamento, essa equipe orienta os proprietários quanto ao próximo procedimento de controle, a nebulização, realizada no período posterior. Se o bloqueio e controle é promovido durante a manhã, a nebulização ocorre à tarde.
Ainda antes da nebulização, também de acordo com a Administração, os moradores são informados mais uma vez sobre as medidas que devem ser adotadas, como cobrir ou guardar alimentos, sair dos imóveis junto com seus animais de estimação, guardar ou trocar alimentos dos animais de estimação, além de permanecer por 20 minutos fora do imóvel após a aplicação do inseticida. Em casos de imóveis fechados antes da nebulização, ainda na fase da visita da equipe de bloqueio, os agentes registram a situação e, no período seguinte, verificam se a residência está aberta. Se estiver aberta, é realizado o bloqueio e controle de criadouros. Caso contrário, o fato é registrado em boletim de atividades.
Com relação aos casos em que o morador se recusa a receber a divisão de controles e vetores, se houver algum criadouro visível ou a visita seja decorrente de reclamação ou denúncia, o agente preenche um relatório de vistoria com orientações ao responsável pelo imóvel e depois retorna para verificar se o problema foi sanado. Caso o problema persista, a situação é encaminhada para a Vigilância Sanitária ou para a Fiscalização de Obras e Posturas para as sanções cabíveis.
Ainda em resposta ao vereador, a Prefeitura informou que os agentes da Divisão de Controles de Vetores usam uniforme, crachá de identificação, equipamento para registro das atividades em tablet e são orientados a pedir que o munícipe ligue para o setor para tirar dúvidas, bem como nas unidades de segurança pública, Guarda Municipal e Polícia Militar, que recebem diariamente a localização das equipes.
